Era uma vez uma menina chamada Mia, que era muito especial de um jeito bem diferente. Ela tinha cabelos que pareciam um arco-íris brilhante, com cores bem lindas que se misturavam suavemente. Os cabelos de Mia eram mágicos, porque mudavam de cor de acordo com o que ela estava sentindo.
Mia morava numa cidadezinha chamada Alegrolândia, onde todas
as crianças tinham cabelos de cores normais, como preto, castanho e loiro. As
crianças da cidade não entendiam os cabelos mágicos de Mia e, por isso, ela
tinha dificuldade em arranjar amigos.
Mia se sentia triste e sozinha, mas não desistia de
encontrar alguém que gostasse dela como ela era. Um dia, sentada num banco no
parque, Mia viu uma borboleta azul voando ao seu redor. Ela ficou muito feliz e
pensou: "Que legal! Eu queria ter uma amiga assim, uma borboleta."
Para a surpresa de Mia, a borboleta pousou no ombro dela e
começou a falar. A borboleta se chamava Clarice e era uma fada disfarçada. Ela
tinha visto que Mia era uma menina muito legal e queria ajudá-la a encontrar
amigos de verdade.
Clarice disse a Mia que ela precisava mostrar para as outras
crianças como ela era especial. Juntas, elas pensaram em um plano. Mia decidiu
fazer uma festa no parque e convidar todas as crianças da cidade.
No dia da festa, Mia estava um pouquinho nervosa, mas sua
coragem era maior. Ela esperava que as crianças vissem além dos cabelos
diferentes e a conhecessem de verdade.
Quando as crianças chegaram, ficaram encantadas com os
cabelos coloridos de Mia. Elas começaram a fazer perguntas e Mia, com sua
simpatia, explicou sobre o cabelo mágico e como cada cor representava um
sentimento.
As crianças acharam tudo muito legal e logo se juntaram a
Mia para brincar. Pularam corda, jogaram bola, brincaram de esconde-esconde e
se divertiram demais. Mia percebeu que, naquele dia, tinha encontrado amigos de
verdade que gostavam dela do jeitinho que ela era.
Desde aquele dia, Mia e seus novos amigos se encontravam
todos os dias no parque. Eles viraram amigos inseparáveis e descobriram que o
mais importante era a amizade, não a aparência. As crianças aprenderam a
valorizar as diferenças e a gostar das coisas especiais que cada um trazia para
o grupo.
E assim, Mia nunca mais se sentiu sozinha. Ela sabia que ser
diferente era o que a tornava especial, e seus cabelos mágicos de arco-íris
continuaram alegrando a todos ao seu redor.
Blog Abracadabra: contos e magia
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